É caso para dizer sejam
“bracaraugustanos”. Comemoram-se os primeiros tempos de vida desta cidade que é
braga e que outrora fora a cidade de Bracara Augusta.
Vivem-se quatro dias intensamente romanos, desde os que desfilam com armaduras, às estruturas medievais, à comida feita em lenha, até às músicas e espetáculos que se fazem ouvir e assistir simultaneamente com o tocar dos sinos daquela que foi e é a cidade dos Arcebispos.
Vivem-se quatro dias intensamente romanos, desde os que desfilam com armaduras, às estruturas medievais, à comida feita em lenha, até às músicas e espetáculos que se fazem ouvir e assistir simultaneamente com o tocar dos sinos daquela que foi e é a cidade dos Arcebispos.
Mas se queremos falar de
intensidade, então temos de falar do número de pessoas que por lá andam. Quase
que deixamos de sentir a calçada irregular das nossas ruas e passamos a sentir
o calçado das pessoas que estão à nossa volta, onde pisamos e somos pisados…
mas sempre com atitude de imperadores, tal como o ambiente nos pede, ou talvez
obriga. Além do mais esse circo repete-se, voltamos todos os anos para ver
sempre o mesmo, mas gostamos, isso é um facto. Gostamos porque tudo o que se
passa, faz com que aqueles momentos sejam o centro das atenções, quem não gosta
de o ser? Talvez por isso atraia sempre mais e mais gente, gente da nossa
cidade, gente de outras cidades e ainda mais gente de fora. E por isso é que
somos sempre muitos a deslocarmo-nos repetidamente ao mesmo local, para ver as
mesmas coisas, mas o mais insólito é não conseguirmos ver aquilo que queríamos...
Infelizmente, temos sempre um
calçado em cima do nosso, ou deva dizer felizmente, porque se retratássemos ao máximo aquela época, então estaríamos todos descalços, e sejamos sinceros,
seria bem mais desconfortável!
Bruna Grego
Nenhum comentário:
Postar um comentário